O Mundo dos Pensamentos
Versos e pensamentos soltos
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Carta ao meu "ex-qualquer coisa"
Ola! ... É assim que deveriam começar todas as cartas e conversas pois tem um destinatário e neste caso esse destinatário és tu. Sim, tu mesmo!
Para começar gostaria de te explicar como é que conseguis-te tal classificação na minha humilde vida, ou se preferires, na minha nova página do meu livro. Simplesmente porque esta carta é o encerrar deste meu capitulo do meu livro e a partir de agora vou enterrar bem fundo portanto aproveitasses enquanto podias, agora é a tua última participação por aqui.
Como sabes, ou se não te apercebes-te ainda, eu sou uma pessoa que não se importa de estar sozinha, sou feliz na mesma portanto não é uma pessoa ao meu lado que me vai fazer com que seja plenamente feliz. Devido a saber viver alegremente sozinha tenho tendência para criar muros à minha volta de forma a que não deixe qualquer pessoa entrar na minha vida plena, dando apenas a alguém especial esse previlégio. Não é que não deixe de ser simpatica e transmitir alegria às pessoas que me rodeiam mas posso dizer que são poucas aquelas que deixo entrar realmente e conseguem isso com tempo mas muitas não tem paciência e deixo-as ir ou permanecem na minha vida mas sem aquela confiança total (por exemplo, quando vais a um jantar de aniversário mas só conheces a aniversariante, podes conversar com as outras pessoas e te divertires mas não vais falar com elas dos teus intimos sentimentos e preocupações mas não é por isso que não podes passar um bom bocado na companhia delas). Desculpa se sou assim, mas é a minha maneira de ser e de pensar.
Como tu sabes, ou se não sabes ficas aqui a saber. Tu foste uma pessoa que estava a gostar de conhecer e por isso deixei-te escalar alguns dos muros à minha volta. Não te deixei esclar todos de uma vez claro, se fosse para ser assim não tinha contruido muros em primeiro lugar. Da primeira vez falamos fomos conversando animadamente mas, na minha opinião, deixamos que a vida nos engolisse e deixamos de falar durante uns tempos. Já agora desculpa se na altura nunca mais disse nada mas eu considero-me chata quando começo a gostar de falar com uma pessoa e estou sempre a meter conversa mas, por vezes, sinto a necessidade de parar pois ou acho que estou a ser muito chata ou tenho necessidade de saber se faço falta à outra pessoa. Portanto apesar de saber que tenho parte da culpa no cartório acho que não fiz mal pois é cansativo ser sempre a mesma pessoa a remar num barco onde é suposto estarem duas pessoas a remar para chegarem a bom porto.
Quando voltei a ouvir falar de ti uns meses depois em que entras-te em contacto e dizes-te que estavas cheio de saudades minhas, eu ja tinha reconstruido os meus antigos muros e mais alguns. Isto acontece pois no inicio de qualquer relação (amizade ou qualquer que ela seja) o ponteiro que indica o seu nível está no nulo mas quando voltas-te a entrar na minha vida, ele estava negativo pois já me tinhas desiludido quando mostras-te que só eu é que gostava realmente de falar contigo e o contrário não acontecia pois quando gosto de falar com alguém sou eu quem começa a conversa quando noto que há interesse também da outra parte mas como já disse remar sozinho não leva o barco a bom porto.
Lá fomos conversando e lá te dei mais uma oportunidade para poderes voltar a escalar os meus muros e fazeres parte da minha vida. No ínicio vieste cheio de força para os escalares mas depois foste perdendo as forças e escalando cada vez mais devagar, tropeçando às vezes e caindo ou dando-me a oportunidade de voltar a reaguer um ou outro muro. Daí nunca teres passado de "qualquer coisa", pois apesar, de eu sentir que era algo mais do que uma amizade nunca chegou a passar disso. Como canta Luan Santana "Não era para ser, não ia rolar, já tivemos tantas changes mas ninguém quis se entregar ... Não era para ser, não ia dar certo, a distância vai dizer se é melhor eu ficar longe ou perto"
Podemos dizer que a nossa vida não era fácil para qualquer relação. Tinhamos horários muito dificeis de conciliar mas a verdade é que eu sentia que podia fazer os esforços todos necessários para marcar algo contigo e não sentia esse mesmo esforço da tua parte e em parte isso foi coroendo qualquer change de começar algo. Fiz o esforço de abdicar de tardes de domingo em familia para irmos tomar um cafe e de jantares em familia na minha única folga semanal, apesar de os ver pouco, para combinar um jantar contigo, cedo pois tinhas de descansar que acordavas cedo no dia seguinte mas isso não te impediu de combinares tomar café com os teus amigos depois do nosso jantar, pois não (claro que a partir do momento em que reparei nisso, perdes-te pontos nesse jantar, em que abdiquei de um momento importante para mim para ir jantar com alguém cuja prioridade não era eu, pior deu-me a sensação de que querias fugir de mim talvez pois na minha terra quando vou jantar com alguém que poucas oportunidades tem para jantar comigo vou fazer render o meu tempo com ela e não vou marcar mais nada, principalmente, coisas que poderia fazer com essas pessoas, qualquer outro dia da semana) e aqui está abertamente os meus pensamentos e o motivo pelo qual ficas-te sem sobremesa nesse jantar.
Depois chegou uma fase que tentava combinar coisas contigo mas tinhas sempre algo que fazer ou não fazias planos, nem no dia anterior pelos vistos. E então fartei-me de tentar conbinar algo, esperei que já que não fazias planos com antecedência e visto saberes os meus horários que quando fossem compativeis dizesses algo mas isso nunca aconteceu. Continuei a conversar contigo porque gostava e queria dar-te a chance de fazeres algo, claro que à medida do tempo eu foi deixando portas entreabertas, dava-te oportunidades de levar a conversa para uma tomada de atitudes positivas mas tu raramente aproveitavas, naquele convite de jantar aproveitas-te bem algo que eu disse mas foi a única vez de que me lembre. Apesar disso, cada dia parecia que ficavamos mais distantes e as conversas passaram a ser mais de circunstância, às vezes um pouco repetitivas mas isso foi porque as portas entreabertas iam fechando-se uma por uma contigo do lado de fora.
A gota de água disto tudo foi quando fiz anos e num dia importante para mim em que queria celebrar com as pessoas mais chegadas, tu não vieste (ok, perdes-te a teu autocarro de volta mas isso não era desculpa, podias ter vindo só cantar os parabéns mais tarde), pior foi que apesar deste meu esforço para que viesses fizes-te aqui uma promessa que não cumpris-te (para quem não queria combinar coisas com antecedência para não falhar, isso foi algo que levei a sério), mas neste caso nem sequer tentas-te depois cumprir. Prometeste-me que depois me compensavas por não teres ido a um evento importante para mim mas apesar disso não me procuras-te contatar para combinarmos algo naquela semana (que sabias que eu estava de férias), cortas-te o contacto pura e simplesmente.
Durante as minhas férias desliguei de tudo, quem era importante sabia que estava de férias e eu tinha tempo disponível portanto pus-me a disposição deles para fazerem planos comigo pois eram eles que tinham de descobrir um periodo de tempo nas suas rotinas, que lhes desse jeito para encaixar um encontro comigo, no teu caso isso nunca aconteceu. Mas o que mais me causou mágoa foi quando eu voltei ao trabalho e te vi passar pela vitrini do restaurante e depois de me enchido de esperanças porque pensei que realmente me quissesses compensar e que por algum motivo durante as minhas ferias não tivesses tido oportunidade e agora ias ali para me veres e combinar algo mas isso não aconteceu e foste jantar ao vizinho (posso dizer que quando compreendi isso, percebi realmente o que era espetar uma faca diretamente no coração, tal foi a pontada que senti). Nessa noite, quando saí ainda te mandei mensagem num tom a brincar mas a mandar chancadas sobre teres ido à concorrência mas notei nas mensagens um tom áspero, longe do que tinha sido em tempos e deixei para lá e foi dormir.
A nossa última conversa foi na semana seguinte, ao domingo à tarde quando tinhamos tempo para conversar os dois. Comecei de forma descontraida para ver o patamar daquilo mas não escondo que na altura estava desapontada contigo, quem não estaria na minha posição, mas visto que a distância que nos separava estar aumentar quis saber o motivo. Não quis acreditar que o motivo era não andares com paciencia para conversas por acaso mas como é que querias que fosse se me tinha vindo a afastar. Conversar por mensagens não é a mesma coisa de falar pessoalmente, deve ser apenas um prolongamento, uma forma de manter algo vivo até ao próximo encontro, e também uma forma de marcar encontros. Não se pode basear toda uma relação, qualquer que ela seja, apenas em conversas atrás de um ecra e de um teclado.
Até hoje, não sei em que ponto a nossa relação piorou, não sei se foi algo meu que não gostas-te de descobrir, algo que te tenha acontecido a ti ou se simplesmente não era para ser mesmo. Um dia gostava de perceber mas por agora vou apenas encerrar este capitulo que a vida continua e não podemos nos agarrar a algo que nos faz mal. Acho que podiamos ter sido qualquer coisa, tinha esperanças na altura, claro que nunca disse nada pois a vida dá muitas voltas e eu, realmente gosto de cumprir o que prometo e que aquilo que digo é sentido por isso é que poucas vezes ouvis-te algo sobre os meus sentimentos. Desculpa se precisavas mas na altura em que realmente achava que estava a sentir algo mais forte por ti, já se estava a desmoronar a relação e antes disso, não tinha a certeza e prefiro não iludir as pessoas à minha volta.
Apesar de ter direcionado a ti nem sequer sei se vais ler isto mas se o leres gostaria de obter algumas respostas sobre o que achas que aconteceu à nossa relação. Mas a verdade é que não o escrevi só para ti, fiz isto por mim principalmente. Que melhor forma de realmente enterrar algum assunto do que de o encarar de frente, todos os sentimentos, erros cometidos e todas as reflexões que o nosso cerebro elaborou e os colocar num papel ou noutra tela qualquer para assim os encerrarmos e não virar costas ao assunto.
Desculpa se me alonguei mas aqui estão os meus sentimentos mais puros, desculpa se não os consegui demonstrar mais cedo mas isso, para mim, são coisas que devem ser ditas ou feitas pessoalmente e tu como bem sabes que isso é algo que foi sempre dificil nesta relaçã.
Esta carta é feita a pensar no Passado, no Presente e no Futuro.
No Passado pois é o que ela representa.
No Presente pois é a forma melhor de encerrar o capitulo.
No Futuro porque é um lembrete dos erros cometidos que podemos melhorar.
Obrigada por todos os momentos bons, dos bons sentimentos e pelos sorrissos que me causas-te.
Espero que sejas feliz e que tenhas uma boa vida ...
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Tempo .... aquele que voa sem darmos por ela
O tempo como toda a gente sabe passa a correr... Às vezes damos por nós a pensar "oi, ja passou tanto tempo desde que fizemos isto e aquilo". Quando damos por nós o tempo voou e nós nem sequer demos por isso.
No meu caso o tempo passa ainda mais depressa, ou pelo menos, é aquilo que eu sinto... Trabalho na área da restauração fazendo com que as horas de entrada sejam fixas mas a hora de saída nem por isso e por isso temos muito pouco tempo para o resto das coisas, os nossos horários são os mais estranhos possível e incompatíveis com a maioria dos outros sectores de actividade e por isso nas nossas folgas que são os dias sem stress em que tu sabes que nao tens horarios para entrar nem sair e então podes combinar qualquer coisa sem ter medo de deixar a outra pessoa à espera muito tempo porque houve algo e tiveste de sair mais tarde.
Portanto como podem imaginar, nas nossas folgas temos de tentar de tudo para combinar planos com as pessoas mais importantes para nós, principalmente, aquelas que tem horários incompativeis aos nossos. Mas às vezes sinto que as outras pessoas não dão valor ao nosso esforço, por vezes sabem que so tem aqueles momentos para estar conosco em paz e simplesmente não lhe dão valor.
Às vezes irrita e magoa. Não sei se sou eu que por vezes faço uma tempestade num copo de àgua, principalmente na minha cabeça. Mas será pedir muito que depois de um tempão sem falarmos porque a vida nos levou por caminhos diferentes e em que existe vontade de reatar amizades e que se diz que sentiram a nossa falta, quando marcamos algo,estarmos à vontade para reatar esses laços com tudo o tempo do mundo?
Será que exagero por ficar chateada por dentro, quando na minha folga vou jantar com alguém e essa pessoa quando combina me diz que tem de ser cedo porque no dia seguinte tem de acordar cedo para ir trabalhar e no meio do jantar percebes que ele ainda vai tomar café com os amigos. Afinal não queria ir cedo para casa? Afinal não queria passar muito tempo comigo? Ainda mais chateada por dentro fiquei porque pensei em fazer planos a seguir mas como não estavamos juntos à muito tempo não o quis fazer pois quis aproveitar o máximo de tempo e no final ele tinha combinado ir tomar café depois? Será que sou egocentrica e so penso em mim? Talvez, mas pelos vistos se eu não pensar em mim, quem o fará?
E irrita-me mais quando as outras pessoas sabem os meus horários e apesar de falarem comigo e disserem que gostam de estar comigo e afins, não fazem um esforço para combinar algo numa das minhas pausas. Continuo a perguntar, serei eu a má da fita? Estarei eu apenas preocupada comigo mesma? ....
Honestamente, cada dia que passa percebo menos desta vida. É dificil quebrar as barreiras à minha volta, e quando estão a quebrar sinto que a força usada é cada vez menos, penso será que quando quebar por completo quem vai ficar quebrada sou eu pois deixei entrar demais para depois me desapontar
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Hoje dei por mim e estava aqui no meu blog antigo, onde não escrevia a uns dois anos e meio. Foi me convencendo na altura que não escrevia porque não tinha tempo mas agora acredito que quando acabei a escola e enquanto procurava trabalho o que me faltava na altura era assunto e motivação para escrever.
Agora, acredito que quanto mais ocupamos o nosso tempo com escola, trabalho e obrigações mais precisamos de um escape ao stress da vida e é também nessa altura que temos mais assuntos para desenvolver.
Ao reler este meu blog eu reencontrei parte de mim, parte essa que acho que estava a perder um pouco com todo o stress que existe atualmente na minha vida profissional.
No momento em que me encontro sinto-me cansada psicologicamente, tento não perder esta parte positiva que tenho mas é cada vez mais dificil, principalmente nos momentos de stress no trabalho.
Já tinha decidido mudar a minha vida profissional para tentar perder o stress e ficar só com as coisas boas da amizade e da minha vida pessoal e ao reler as minhas palavras antigas e ao ter noção do que estava a perder dentro de mim deu-me mais força e certeza na minha decisão.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
"A vida é a folga que a morte nos dá"
Muitas vezes nos inquirimos o que é realmente que significado de vida, de viver? E qual é o nosso papel na vida, o que devemos fazer? Bem uma vez ouvi esta frase "A vida é as folgas que a morte nos dá" e acho que descreve isso, pelo menos de um ponto de vista e que por vezes nos não nos damos conta mas esta frase é uma verdade inquestionável .
O ciclo da vida de uma pessoa é desde que nasce na barriga da sua mãe até que morremos, como todos morremos podemos dizer então que esta morte durante o período que estamos vivos e de saúde são as folgas ou férias que a morte nos dá pois quantas mais folgas ela nos dá mais tempo vivemos neste mundo e portanto como ela pode se lembrar de repente e acabar com as nossas folgas e tiranos essa vida, nós morremos. Como nós não sabemos quando a morte nos vais tirar estas férias devemos aproveitar e aproveita-las bem para que quando acabarem não dizermos que aproveitamos mal as férias e ficou algo para fazer ou dizer.
Como conclusão podemos dizer que a vida e a morte são como as
duas faces da moeda, escondendo uma encontramos a outra
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
"Tudo o que a vida faz é retribuir aquilo que lhe oferecemos" - Albert Einstein
Esta frase de Einstein tem muita lógica e vai de encontro ao proverbio popular "Não faças aos outros, o que não queres que te façam a ti" portanto um conselho que eu dou é para se divertirem e divertirem os outros, serem simpáticos e educados pois se falarem para uma pessoa de forma arrogante muito provavelmente ela também não irá vos tratar muito bem.
Não sejam arrogantes nem desejem e façam mal aos outros pois depois irão sofrer as consequências desses actos, como por exemplo, ir perdendo os amigos verdadeiros que possuías pois estes ao ver a tua maldade provavelmente iam-se afastar, permanecendo apenas aqueles que têm uma personalidade parecida com a vossa e esses não são verdadeiros e possuem uma alma em crise.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Poema Música
Música! O que és?
Uma melodia talvez
Que ouvimos deliciados
Querendo comer gelados
Acalmas vidas pois
Lembranças trazes depois
Num momento de recordação
Ao ouvir uma canção
Fazes cantar e dançar
Quem da tua melodia gostar
Mas também podes fazer chorar
Quem coisas tristes fazes lembrar
Tocas em alto som
Ou mesmo noutro tom
Imenso é o teu poder
E uma boa forma de lazer
Companhia podes ser
Quando se querem entreter
Ou para se irem distrair
Pois o pior está para vir
Acalmas vidas pois
Lembranças trazes depois
Num momento de recordação
Ao ouvir uma canção
Fazes cantar e dançar
Quem da tua melodia gostar
Mas também podes fazer chorar
Quem coisas tristes fazes lembrar
Tocas em alto som
Ou mesmo noutro tom
Imenso é o teu poder
E uma boa forma de lazer
Companhia podes ser
Quando se querem entreter
Ou para se irem distrair
Pois o pior está para vir
Poema Amor à camisola
Amor por uma profissão
Leva a trabalhar com paixão
Traduz-se numa alegria
Que também traz simpatia
Trabalhar no que se gosta
É a melhor aposta
Sorri-se com mais naturalidade
Com toda esta vontade
Num restaurante quero trabalhar
Com os clientes contactar
E as suas expectativas superar
Vamos lá com simpatia os tratar
Cada dia diferente
É o que quero no presente
Para uma rotina não ter
E me surpreender
Esta área tem magia
E muita soberania
Prende-nos a atenção
E faz-nos sentir a emoção
Trabalhar no que se gosta
É a melhor aposta
Sorri-se com mais naturalidade
Com toda esta vontade
Num restaurante quero trabalhar
Com os clientes contactar
E as suas expectativas superar
Vamos lá com simpatia os tratar
Cada dia diferente
É o que quero no presente
Para uma rotina não ter
E me surpreender
Esta área tem magia
E muita soberania
Prende-nos a atenção
E faz-nos sentir a emoção
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